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domingo, 27 de junho de 2010
sábado, 26 de junho de 2010
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Os principais conceitos da geografia
"Qualquer que seja o período histórico, o espaço humano é reconhecido como um resultado da produção”. O ato de produzir é igualmente o ato de produzir espaço. A promoção do homem animal a homem social deu-se quando ele começou a produzir.
Produzir significa tirar da natureza os elementos indispensáveis à reprodução da vida. Pela produção o homem modifica a Natureza. Primeiro, a natureza bruta, a natureza natu¬ral, criando a Natureza Segunda, a natureza transformada, a natureza social ou socializada.
A produção, pois, supõe uma intermediação entre o homem e a natureza, através das técnicas e dos instrumentos de trabalho inventados para o exercício desse intermédio.
O espaço geográfico
Você faz parte de uma sociedade que trabalha, produz, consome e habita um determinado meio am¬biente, já bastante modificado. Este é o seu lugar, que, por sua vez, se relaciona com outros lugares muito diferentes, ou não.
O conceito de lugar está ligado a espaços que nos são familiar, que fazem parte da nossa vida. O nosso lugar nos dá identidade própria e nos permite estabelecer relações com lugares diferentes no resto do mundo. Daí, o drama do imigrante, que perde as referências de seu lugar de origem quando vai buscar melhores condições de vida ou foge de persegui¬ções políticas. E preciso que ele se adapte a um novo lugar, com outros valores.
A esse conjunto de lugares, marcados por dife¬rentes naturezas, que passaram por diferentes pro¬cessos históricos, unidos por uma complexa rede de relações que se realizam nas mais variadas escalas, denominamos espaço geográfico,
O espaço geográfico é diferenciado, pois resul¬ta de um passado histórico, da densidade demográ¬fica, da organização social e econômica e dos recursos técnicos dos povos que habitam os diferentes lugares.
O tempo e o espaço geográfico
O espaço geográfico está sempre em transfor¬mação. Em algumas ocasiões a própria natureza, com seus terremotos, vulcões, o trabalho das ondas do mar, encarrega-se de fazer as modificações. Mas o homem, desde os tempos mais remotos, é o princi¬pal responsável pelas alterações do espaço. Por isso, o espaço reflete as diferentes épocas em que sofreu as várias intervenções humanas. Cada povo imprime em seu território a sua forma própria de se relacionar com o meio ambiente.
A população, as atividades econômicas (indús¬tria, agricultura, comércio e serviços}, as redes de transporte (rodovias, ferrovias, hidrovias), as rotas marítimas e aéreas, as cidades formam, com o meio-ambiente, o espaço geográfico. Portanto, esse é um patrimônio que devemos preservar para as gerações futuras. Nesse legado, podemos incluir não só a na¬tureza, como também monumentos históricos e obras de engenharia. Somente com conhecimento do espaço geográfico é possível preservar o meio am¬biente e conseguir o desenvolvimento sustentável, discutido nas conferências sobre o meio ambiente.
O conhecimento da organização do espaço geográfico é fundamental para a compreensão do mundo de hoje, pois as suas várias etapas e transfor¬mações explicam os atuais sistemas econômicos, so¬ciais e culturais.
O espaço geográfico e as diferentes escalas de localização
Podemos localizar qualquer lugar no espaço geográfico. Coordenadas geográficas (latitude e longitude) são muito importantes para isso. Se pudermos localizar um lugar no espaço geográfico, ele poderá ser representado. Para isso usamos a cartografia,
Além da escala cartográfica, devemos usar a escala geográfica, que se aplica ao fenômeno que está sendo estudado. Devem ser levadas em consideração as escalas locais, nacionais e globais.
Um fenômeno pode ter uma dimensão local, como é o caso da poluição do ar atmosférico pela emissão de CO2. Porém, deve ser estudado em escala global, porque cria uma preocupação mundial, c aquecimento global.
A PAISAGEM
"Unidade visível do arranjo espacial que a nossa visão alcança, a paisagem tem seu caráter social, pois é formada de movimentos impostos pelo homem através do seu traba¬lho, cultura e emoção. Ela é produto da percepção, mas necessita passar a conhecimento espacial organizado, para se tornar verdadeiro dado geográfico."
A representação visível de vários aspectos do espaço geográfico chama-se paisagem (a porção do lugar que podemos ver).
Nas paisagens estão inseridos todos os elemen¬tos presentes no espaço geográfico: os elementos natu¬rais (relevo, clima, rios, vegetação) e os elementos hu¬manos ou culturais (resultado da ação da sociedade).
Ao observar determinado lugar, é possível des¬crever os principais elementos que formam a pai¬sagem desse lugar (montanhas, florestas, campos, rios, indústrias, fazendas, estradas). Porém, para que ela possa ser vista como dado geográfico, é preciso estabelecer as relações sociais e econômicas pas¬sadas e atuais, responsáveis pelo "retrato" de um lu¬gar no espaço geográfico (a paisagem). Como reflexo do espaço, as paisagens modificam-se e, para que se compreenda essa modificação, é necessário conhe¬cer as relações econômicas e sociais que ocorreram nesse espaço.
Há muito tempo a geografia deixou de ser uma "ciência que descreve as paisagens" e passou a se preo¬cupar em explicar a rede de relações que ocorrem no espaço geográfico e que compõem a paisagem. Saber interpretar os processos naturais, sociais e econômicos da paisagem é o verdadeiro objetivo do estudo da geografia. Essa interpretação pode ser feita através de mapas, fotografias aéreas, imagens de satélites ou da observação local.
Devido ao grande desenvolvimento tecnológi¬co alcançado pelo homem e às suas intervenções no meio natural, a maioria das paisagens terrestres en¬contra-se profundamente modificada.
Produzir significa tirar da natureza os elementos indispensáveis à reprodução da vida. Pela produção o homem modifica a Natureza. Primeiro, a natureza bruta, a natureza natu¬ral, criando a Natureza Segunda, a natureza transformada, a natureza social ou socializada.
A produção, pois, supõe uma intermediação entre o homem e a natureza, através das técnicas e dos instrumentos de trabalho inventados para o exercício desse intermédio.
O espaço geográfico
Você faz parte de uma sociedade que trabalha, produz, consome e habita um determinado meio am¬biente, já bastante modificado. Este é o seu lugar, que, por sua vez, se relaciona com outros lugares muito diferentes, ou não.
O conceito de lugar está ligado a espaços que nos são familiar, que fazem parte da nossa vida. O nosso lugar nos dá identidade própria e nos permite estabelecer relações com lugares diferentes no resto do mundo. Daí, o drama do imigrante, que perde as referências de seu lugar de origem quando vai buscar melhores condições de vida ou foge de persegui¬ções políticas. E preciso que ele se adapte a um novo lugar, com outros valores.
A esse conjunto de lugares, marcados por dife¬rentes naturezas, que passaram por diferentes pro¬cessos históricos, unidos por uma complexa rede de relações que se realizam nas mais variadas escalas, denominamos espaço geográfico,
O espaço geográfico é diferenciado, pois resul¬ta de um passado histórico, da densidade demográ¬fica, da organização social e econômica e dos recursos técnicos dos povos que habitam os diferentes lugares.
O tempo e o espaço geográfico
O espaço geográfico está sempre em transfor¬mação. Em algumas ocasiões a própria natureza, com seus terremotos, vulcões, o trabalho das ondas do mar, encarrega-se de fazer as modificações. Mas o homem, desde os tempos mais remotos, é o princi¬pal responsável pelas alterações do espaço. Por isso, o espaço reflete as diferentes épocas em que sofreu as várias intervenções humanas. Cada povo imprime em seu território a sua forma própria de se relacionar com o meio ambiente.
A população, as atividades econômicas (indús¬tria, agricultura, comércio e serviços}, as redes de transporte (rodovias, ferrovias, hidrovias), as rotas marítimas e aéreas, as cidades formam, com o meio-ambiente, o espaço geográfico. Portanto, esse é um patrimônio que devemos preservar para as gerações futuras. Nesse legado, podemos incluir não só a na¬tureza, como também monumentos históricos e obras de engenharia. Somente com conhecimento do espaço geográfico é possível preservar o meio am¬biente e conseguir o desenvolvimento sustentável, discutido nas conferências sobre o meio ambiente.
O conhecimento da organização do espaço geográfico é fundamental para a compreensão do mundo de hoje, pois as suas várias etapas e transfor¬mações explicam os atuais sistemas econômicos, so¬ciais e culturais.
O espaço geográfico e as diferentes escalas de localização
Podemos localizar qualquer lugar no espaço geográfico. Coordenadas geográficas (latitude e longitude) são muito importantes para isso. Se pudermos localizar um lugar no espaço geográfico, ele poderá ser representado. Para isso usamos a cartografia,
Além da escala cartográfica, devemos usar a escala geográfica, que se aplica ao fenômeno que está sendo estudado. Devem ser levadas em consideração as escalas locais, nacionais e globais.
Um fenômeno pode ter uma dimensão local, como é o caso da poluição do ar atmosférico pela emissão de CO2. Porém, deve ser estudado em escala global, porque cria uma preocupação mundial, c aquecimento global.
A PAISAGEM
"Unidade visível do arranjo espacial que a nossa visão alcança, a paisagem tem seu caráter social, pois é formada de movimentos impostos pelo homem através do seu traba¬lho, cultura e emoção. Ela é produto da percepção, mas necessita passar a conhecimento espacial organizado, para se tornar verdadeiro dado geográfico."
A representação visível de vários aspectos do espaço geográfico chama-se paisagem (a porção do lugar que podemos ver).
Nas paisagens estão inseridos todos os elemen¬tos presentes no espaço geográfico: os elementos natu¬rais (relevo, clima, rios, vegetação) e os elementos hu¬manos ou culturais (resultado da ação da sociedade).
Ao observar determinado lugar, é possível des¬crever os principais elementos que formam a pai¬sagem desse lugar (montanhas, florestas, campos, rios, indústrias, fazendas, estradas). Porém, para que ela possa ser vista como dado geográfico, é preciso estabelecer as relações sociais e econômicas pas¬sadas e atuais, responsáveis pelo "retrato" de um lu¬gar no espaço geográfico (a paisagem). Como reflexo do espaço, as paisagens modificam-se e, para que se compreenda essa modificação, é necessário conhe¬cer as relações econômicas e sociais que ocorreram nesse espaço.
Há muito tempo a geografia deixou de ser uma "ciência que descreve as paisagens" e passou a se preo¬cupar em explicar a rede de relações que ocorrem no espaço geográfico e que compõem a paisagem. Saber interpretar os processos naturais, sociais e econômicos da paisagem é o verdadeiro objetivo do estudo da geografia. Essa interpretação pode ser feita através de mapas, fotografias aéreas, imagens de satélites ou da observação local.
Devido ao grande desenvolvimento tecnológi¬co alcançado pelo homem e às suas intervenções no meio natural, a maioria das paisagens terrestres en¬contra-se profundamente modificada.
A ciência do espaço
O que significa estudar geograficamente o mundo ou parte do mundo?
A Geografia se propõe a algo mais que descrever paisagens, pois a simples descrição não nos fornece elementos suficientes para uma compreensão global daquilo que pretendemos conhecer geograficamente.
As paisagens que vemos são apenas manifestações aparentes das relações estabelecidas entre os muitos e variados integrantes do nosso planeta e até mesmo do Universo.
Da energia do Sol à ação dos bichos, das plantas, das águas e dos ventos; dos movimentos executados pela Terra aos constantes deslocamentos verificados na crosta terrestre; das formas restritas e localizadas de atuação das tribos indígenas à planetária intervenção das modernas sociedades industriais não nos faltam dinâmicas e relações a serem investigadas.
Ir além das aparências significa considerar que por trás de toda paisagem temos, necessariamente, uma dinâmica particular que a determina, que a constrói, que a mantém com determinada aparência, por exemplo, de floresta, de deserto, ou até mesmo de cidade.
Estudar geograficamente o mundo, no todo ou em parte, é buscar entender como e por que as paisagens - sejam elas quais forem - apresentam as características que observamos. Ou seja, o que se busca é o entendimento do espaço geográfico, que, dessa forma, deve ser entendida como algo que inclui não só aquilo que vemos (paisagem), mas também os fatores determinantes da aparência. Entre todas as dinâmicas de que resultam as diversas paisagens que se espalham pelo mundo, as impostas pelo ritmo e pelas necessidades das modernas sociedades industriais são hoje as mais presentes na quase totalidade das paisagens que venhamos a investigar.
Portanto, uma investigação de fato geográfica acerca do mundo atual deve, mais do que se ocupar de descrições de realidades aparentes (paisagens), propor-se a investigar, principalmente, o modo pelo qual a sociedade produz o espaço geográfico.
Para melhor compreensão do que estamos dizendo, vamos considerar que qualquer pessoa é capaz de identificar um conhecido "cartão-postal" do Brasil. Trata-se da cidade do Rio de Janeiro, da qual se vê a baía de Guanabara, o Pão de Açúcar, o Cristo Redentor, etc.
Se a investigação geográfica dessa paisagem se restringisse à descrição dos elementos que a constituem, bastaria acrescentar mais alguns nomes à lista que iniciamos. Assim, mencionaríamos também os diversos tipos de construções e moradias, as praias, os vários tipos de embarcações, as pistas asfaltadas, os carros, etc.
Mas, como dissemos, não basta fazer uma espécie de fotografia falada ou escrita das paisagens, pois o espaço geográfico não se revela apenas na aparência das coisas, mas sobretudo na investigação das razões que determinam essa aparência.
E, para entendermos de fato esse espaço, ou descobrirmos tais razões, teríamos de necessariamente responder a muitas questões, tais como:
- Por que exatamente neste local construíram-se tantos prédios e tantas avenidas? Para onde vão ou de onde vêm essas embarcações, esses carros, ou esses ônibus?
Por que a imagem do Cristo Redentor foi colocada num dos lugares mais altos da paisagem?
- Por que a baía tem esse formato?
- Como surgiram os morros em torno da baía?
- Por que alguns dos morros têm cobertura vegetal e outros não?
- E as pessoas? Onde estão, o que fazem, como vivem?
- Ao responder a essas e a muitas outras questões que poderíamos formular a partir de uma simples observação atenta da paisagem, buscamos na verdade desvendar as dinâmicas responsáveis por cada um dos elementos aparentes que nos chamam a atenção. Ou, em outras palavras, estaríamos desvendando o espaço geográfico do qual esse cartão-postal do Rio de Janeiro revela apenas a aparência.
A Geografia se propõe a algo mais que descrever paisagens, pois a simples descrição não nos fornece elementos suficientes para uma compreensão global daquilo que pretendemos conhecer geograficamente.
As paisagens que vemos são apenas manifestações aparentes das relações estabelecidas entre os muitos e variados integrantes do nosso planeta e até mesmo do Universo.
Da energia do Sol à ação dos bichos, das plantas, das águas e dos ventos; dos movimentos executados pela Terra aos constantes deslocamentos verificados na crosta terrestre; das formas restritas e localizadas de atuação das tribos indígenas à planetária intervenção das modernas sociedades industriais não nos faltam dinâmicas e relações a serem investigadas.
Ir além das aparências significa considerar que por trás de toda paisagem temos, necessariamente, uma dinâmica particular que a determina, que a constrói, que a mantém com determinada aparência, por exemplo, de floresta, de deserto, ou até mesmo de cidade.
Estudar geograficamente o mundo, no todo ou em parte, é buscar entender como e por que as paisagens - sejam elas quais forem - apresentam as características que observamos. Ou seja, o que se busca é o entendimento do espaço geográfico, que, dessa forma, deve ser entendida como algo que inclui não só aquilo que vemos (paisagem), mas também os fatores determinantes da aparência. Entre todas as dinâmicas de que resultam as diversas paisagens que se espalham pelo mundo, as impostas pelo ritmo e pelas necessidades das modernas sociedades industriais são hoje as mais presentes na quase totalidade das paisagens que venhamos a investigar.
Portanto, uma investigação de fato geográfica acerca do mundo atual deve, mais do que se ocupar de descrições de realidades aparentes (paisagens), propor-se a investigar, principalmente, o modo pelo qual a sociedade produz o espaço geográfico.
Para melhor compreensão do que estamos dizendo, vamos considerar que qualquer pessoa é capaz de identificar um conhecido "cartão-postal" do Brasil. Trata-se da cidade do Rio de Janeiro, da qual se vê a baía de Guanabara, o Pão de Açúcar, o Cristo Redentor, etc.
Se a investigação geográfica dessa paisagem se restringisse à descrição dos elementos que a constituem, bastaria acrescentar mais alguns nomes à lista que iniciamos. Assim, mencionaríamos também os diversos tipos de construções e moradias, as praias, os vários tipos de embarcações, as pistas asfaltadas, os carros, etc.
Mas, como dissemos, não basta fazer uma espécie de fotografia falada ou escrita das paisagens, pois o espaço geográfico não se revela apenas na aparência das coisas, mas sobretudo na investigação das razões que determinam essa aparência.
E, para entendermos de fato esse espaço, ou descobrirmos tais razões, teríamos de necessariamente responder a muitas questões, tais como:
- Por que exatamente neste local construíram-se tantos prédios e tantas avenidas? Para onde vão ou de onde vêm essas embarcações, esses carros, ou esses ônibus?
Por que a imagem do Cristo Redentor foi colocada num dos lugares mais altos da paisagem?
- Por que a baía tem esse formato?
- Como surgiram os morros em torno da baía?
- Por que alguns dos morros têm cobertura vegetal e outros não?
- E as pessoas? Onde estão, o que fazem, como vivem?
- Ao responder a essas e a muitas outras questões que poderíamos formular a partir de uma simples observação atenta da paisagem, buscamos na verdade desvendar as dinâmicas responsáveis por cada um dos elementos aparentes que nos chamam a atenção. Ou, em outras palavras, estaríamos desvendando o espaço geográfico do qual esse cartão-postal do Rio de Janeiro revela apenas a aparência.
Por que devemos estudar geografia?
Estudar Geografia é uma forma de compreender o mundo em que vivemos. Por meio desse estudo, podemos entender melhor tanto o local em que moramos - seja uma cidade ou uma área rural - quanto o país do qual fazemos parte, assim como os demais países da superfície terrestre. O campo de preocupações da Geografia diz respeito ao espaço da sociedade humana, sobre o qual os homens e as mulheres vivem e, ao mesmo tempo, produzem modificações que o reconstroem permanentemente. Indústrias, cidades, agricultura, rios, solos, climas, populações: todos esses elementos - além de outros - constituem o espaço geográfico, isto é, o meio ou realidade material onde a humanidade vive e do qual ela própria é parte integrante. Tudo nesse espaço depende do homem e da natureza. Esta última é a fonte primeira de todo o real: a água, a madeira, o petróleo, o ferro, o cimento, o asfalto e todas as outras coisas que existem nada mais são, no final das contas, do que aspectos da natureza.
Mas o homem reelabora esses elementos naturais ao fabricar os plásticos a partir do petróleo, ao represar rios e construir usinas hidrelétricas, ao aterrar pântanos e edificar cidades, ao inventar velozes aviões para encurtar as distâncias, Assim, o espaço geográfico não é apenas o local de morada da sociedade humana, mas principalmente uma realidade que é a cada momento (re) construída pela atividade do homem.
As modificações que a sociedade humana produz em seu espaço são hoje mais intensas do que no passado. Tudo o que nos rodeia se transforma rapidamente. Com a interligação entre todas as partes do globo, com o desenvolvimento dos transportes e das comunicações, passa a existir um mundo cada vez mais unitário. Pode-se dizer que, em nível planetário, há uma única sociedade humana, embora seja uma sociedade plena de desigualdades e diversidades. Os "mundos" ou sociedades isoladas, que viviam sem manter relações com o restante da humanidade, cederam lugar ao espaço global da sociedade moderna. Na atualidade não existe nenhum país que não dependa dos demais, seja para o suprimento de parte das suas necessidades materiais, seja pela internacionalização da tecnologia, da arte, dos valores, da cultura afinal. Um acontecimento importante - uma guerra civil, fortes geadas com perdas agrícolas, a invenção de um novo tipo de computador, a descoberta de enormes jazidas petrolíferas, etc. - que ocorra numa parte qualquer da superfície terrestre provoca repercussões em todo o conjunto do globo. Muito do que acontece em áreas distantes acaba nos afetan-do de uma forma ou de outra, mesmo que não tenhamos consciência disso. Não vivemos mais em aldeias relativamente independentes, como nossos antepassados longínquos, mas num mundo interdependente e no qual as transformações se sucedem numa velocidade acelerada.
Para nos posicionarmos inteligentemente frente a este mundo, temos de conhecê-lo bem. Para nele vivermos de forma consciente e crítica, devemos estudar os seus fundamentos, desvendar os seus mecanismos. Ser cidadão pleno em nossa época significa antes de tudo estar integrado criticamente na sociedade, participando ativamente de suas transformações. Para isso devemos refletir sobre o nosso mundo, compreendendo-o do âmbito local até o nacional e o planetário. E a Geografia é um instrumento indispensável para empreendermos essa reflexão.
Mas o homem reelabora esses elementos naturais ao fabricar os plásticos a partir do petróleo, ao represar rios e construir usinas hidrelétricas, ao aterrar pântanos e edificar cidades, ao inventar velozes aviões para encurtar as distâncias, Assim, o espaço geográfico não é apenas o local de morada da sociedade humana, mas principalmente uma realidade que é a cada momento (re) construída pela atividade do homem.
As modificações que a sociedade humana produz em seu espaço são hoje mais intensas do que no passado. Tudo o que nos rodeia se transforma rapidamente. Com a interligação entre todas as partes do globo, com o desenvolvimento dos transportes e das comunicações, passa a existir um mundo cada vez mais unitário. Pode-se dizer que, em nível planetário, há uma única sociedade humana, embora seja uma sociedade plena de desigualdades e diversidades. Os "mundos" ou sociedades isoladas, que viviam sem manter relações com o restante da humanidade, cederam lugar ao espaço global da sociedade moderna. Na atualidade não existe nenhum país que não dependa dos demais, seja para o suprimento de parte das suas necessidades materiais, seja pela internacionalização da tecnologia, da arte, dos valores, da cultura afinal. Um acontecimento importante - uma guerra civil, fortes geadas com perdas agrícolas, a invenção de um novo tipo de computador, a descoberta de enormes jazidas petrolíferas, etc. - que ocorra numa parte qualquer da superfície terrestre provoca repercussões em todo o conjunto do globo. Muito do que acontece em áreas distantes acaba nos afetan-do de uma forma ou de outra, mesmo que não tenhamos consciência disso. Não vivemos mais em aldeias relativamente independentes, como nossos antepassados longínquos, mas num mundo interdependente e no qual as transformações se sucedem numa velocidade acelerada.
Para nos posicionarmos inteligentemente frente a este mundo, temos de conhecê-lo bem. Para nele vivermos de forma consciente e crítica, devemos estudar os seus fundamentos, desvendar os seus mecanismos. Ser cidadão pleno em nossa época significa antes de tudo estar integrado criticamente na sociedade, participando ativamente de suas transformações. Para isso devemos refletir sobre o nosso mundo, compreendendo-o do âmbito local até o nacional e o planetário. E a Geografia é um instrumento indispensável para empreendermos essa reflexão.
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
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